[RESENHAS] Apelidos carinhosos são pessoais e intransferíveis

06:28

Desde que ouvi falar do livro de Guilherme Oli, fiquei muito curiosa. O título, a capa, a sinopse, adorei tudo! Fui falar com ele e o evento de lançamento do livro tinha sido pouco tempo antes... então, assim que vi que o autor abriu parceria, não vacilei e me inscrevi imediatamente! Fiquei super feliz quando saiu o resultado e ainda mais quando, chegando de viagem, encontrei o livro aqui em casa, com dedicatória e marcador, só esperando para ser lido.
Terminei as leituras pendentes e quarta feira mergulhei de cabeça em Apelidos carinhosos são pessoais e intransferíveis (e acabei quinta, pq ficou faltando um capítulo 😅)! 

Confira o booktrailer:


Conhecí Betinha e Pedrão, colegas de trabalho e melhores amigos, com sua rotina na Infor+, suas idas ao bar, a troca de e-mails e mensagens no WhatsApp... a partir desses detalhes fui me tornando amiga dessas duas figuras.

"...alguns apelidos carregam uma história com eles, sacou? Tô falando daquele apelido que vira um elo com a pessoa que te deu... Aquele apelido que não se usa com mais ninguém, pessoal e intransferível, mais próprio que nome de batismo, tá ligado? ... apelido criativo, engraçado, inesperado, cheio de histórias. E isso vale pra todas as relações, não só pra casal. Pra amigo, irmão, filho, cachorro, gato... E por aí vai."

A trama começa com Pedrão se lamentando a respeito de sua desastrosa vida amorosa. Ele quer estar em um relacionamento, porém, após algumas tentativas fracassadas, ele começa a perder a fé no amor. Betinha, então, constata que o amigo, de tão ansioso que é, não conhece direito as garotas com quem se envolve antes de ir morar com elas. Não há intimidade, cumplicidade, pessoalidade em seus relacionamentos e é isso que os leva ao desastre. Para ilustrar seu ponto, ela usa como exemplo os apelidos carinhosos. Não os clichês, tais como linda, princesa, mozão, etc., mas os pessoais mesmo, que trazem consigo todo um contexto. 

Surge, então, uma campanha para o jornal, onde as pessoas mandam suas histórias a respeito desses apelidos e Betinha fica com o encargo de organizar uma coletânea das melhores, com ajuda de Pedrão, é claro. 



Então, além da história desses dois amigos, temos contos leves e rápidos, com personagens super marcantes! Vale à pena ler e se apaixonar pelo Entrão, o Vítima, a Dercy, a Sete a Um e diversos outros para lá de carismáticos. 

Isso sem falar na diagramação que a Editora Schoba deu para o livro. Ficou um show à parte! Os e-mails, as postagens e as conversas deixaram a leitura ainda mais dinâmica!

Vocês te ou já deram apelidos carinhos para alguém? 

Me contem! 

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