RESENHA: A playlist de Hayden
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A playlist de alguém é algo muito pessoal. Cheia de "guilty pleasures", não é mesmo? A minha, por exemplo, é a definição da palavra "Eclética". Lá pode-se encontrar desde Rouge, Backstreet boys, Sandy & Jr. e Kelly Key até AC/DC, Black Sabbath e Rammstein, passando por Jorge & Mateus, Fernando & Sorocaba, Henrique & Juliano, Thaeme & Thiago e por aí vai.
Nós pensamos conhecer alguém e, de repente, o gosto musical revela aspectos da personalidade dela que até então nos eram desconhecidos.
Sam descobre isso de uma maneira bem ruim: Hayden, seu melhor amigo, comete suicídio após uma noite muito conturbada. Mas antes, deixa uma playlist, tomando cuidado para que apenas Sam a encontre. Junto à playlist, um bilhete: "Ouça, você vai entender".
Nos dias que se seguem, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não pode mudar o que sente. Enquanto ouve (repetidamente) as músicas da playlist, Sam tenta descobrir exatamente o que houve naquela noite. Quanto mais ouve, reflete sobre o passado e em meio a tantos pensamentos tenta se distrair com Mage Warfare, jogo que era passatempo comum entre ele e o amigo, mais segredos descobre sobre seu amigo.
FUN FACT: Em A playlist de Hayden, os capítulos são identificados por títulos de músicas e seus respectivos autores, contendo nomes como Radiohead, Metallica, Ramones e Foster the people. Uma experiência sensorial para adentrar ainda mais o universo de Sam e Hayden, aprimorando a percepção da história. Vale a pena apertar o Play!
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