[RESENHAS] Almas Gêmeas

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Oii, olá, como vai?

A resenha de hoje é do mais novo livro de Nicholas Sparks, um dos maiores e melhores escritores de romance dos dias atuais: Almas Gêmeas.



A narração do livro começa de uma maneira muito curiosa: apresentando um elemento fundamental para a história, o Almas Gêmeas. Trata-se de uma caixa de correio, espetada numa estaca de madeira velha perto de uma duna salpicada de capim-navalha, que existe desde 1983 e pertence a todo mundo e a ninguém. Dentro dela, foram encontrados dois postais, várias cartas já abertas, uma receita de ensopado de carne com feijão, um diário, que parecia ter sido escrito em alemão, e um grosso envelope de papel pardo. E é com ele que a história mais incrível do mundo começa. 

Por quanto tempo um amor consegue sobreviver?

Na tradição de Diário de uma paixão e Noites de tormenta, Nicholas aborda, em seu 22o livro, as muitas facetas do amor, os arrependimentos e a esperança que nunca morre.



A protagonista, Hope Anderson está numa encruzilhada. Aos 36 anos, namora o mesmo homem há seis, mas não tem perspectivas de casamento. Quando seu pai é diagnosticado com uma grave doença degenerativa, ela resolve passar uma semana na casa de praia da família, em Sunset Beach, na nossa já tão conhecida Carolina do Norte, para pensar nas difíceis decisões que precisa tomar em relação ao próprio futuro. 


Josh, o então namorado de Hope, é a definição exata de como uma pessoa pode ser tóxica a outra em um relacionamento. Egoísta, imaturo, desrespeitoso e sem o mínimo de cumplicidade com uma mulher que dedicou 06 anos de sua vida a outra pessoa.

Os dois estão em um relacionamento “sério” há 06 anos, mas no final de semana em que Hope tem o casamento de uma de suas melhores amigas ele simplesmente decide deixa-la ir sozinha para Sunset Beach e viajar com os amigos para Las Vegas. Você já conheceu algum Josh? Pois é, eu também.


Mas, felizmente, somos apresentados também ao outro protagonista, Tru Wallsum guia de safáris. Ele nasceu numa família rica no Zimbábue e nunca esteve nos Estados Unidos, até receber uma carta de um homem que diz ser seu pai biológico, convidando-o a encontrá-lo numa casa de praia na Carolina do Norte. Intrigado, ele aceita e faz a viagem.



Obviamente, o ponto de partida dessa história é o encontro dos dois nessa pequena ilha vazia fora da grande temporada de verão. Quando os dois estranhos se cruzam na praia, nasce entre eles uma ligação eletrizante e imediata. Nos dias que se seguem, os sentimentos que desenvolvem um pelo outro os obrigam a fazer escolhas que colocam à prova suas prioridades e reais chances de felicidade.

As ligações de Hope com sua família e de Tru com sua ex-mulher e o filho Andrew são muito bonitas e merecem destaque.





A narrativa se divide em duas partes: A primeira se passa no início dos anos 90 e se desenvolve de forma muito dinâmica, já a segunda parte é um pouco mais lenta, se dirigindo para colocar um ponto final na história. Por ser narrado em 3ª pessoa, a presença de Sparks é muito forte, pois como sempre ele vai conduzindo as emoções do leitor por toda a história.

O autor é conhecido por escrever romances que despertam emoções profundas, e confirma seu talento nesta encantadora e comovente história de um amor que desafia o tempo. Com leitura rápida e emocionante, Almas Gêmeas tornou-se um de seus melhores livros, na minha humilde opinião. 

Por hoje é só, pessoal! Tchau, tchauzinho e até à próxima 👋

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1 comentários

  1. Lariii, amei sua resenha!

    E como ele desperta grandes emoções e profundas. Estava sentindo falta dessa narrativa �� adorei fazer a leitura contigo!

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