RESENHA: A rainha vermelha

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"Todo mundo pode trair todo mundo".




Essa, leitores de plantão, é a lição que Mare Barrow, protagonista da distopia A rainha vermelha, escrita por Victoria Aveyard, aprende das piores maneiras possíveis.

A vida que levava em Palafitas, com sua família e seu amigo Kilorn, o pescador, já parece um sonho distante. Tudo por causa de um incidente inexplicável que revela uma ruptura na separação entre os Vermelhos (humanos "normais") e os Prateados (humanos com poderes, que governam e subjugam os Vermelhos). 

Mare é uma Vermelha, sempre viveu como Vermelha, porém ao ter contato com uma rede elétrica, ao invés de morrer eletrocutada, absorve a eletricidade e seu corpo inteiro emana faíscas. Em frente à toda Elite Prateada. A Rainha Elara e o Rei Tibérias forjam então uma justificativa e Mare se vê transformada em Lady Mareena Titanos, a filha de um herói de guerra prateado, e noiva de Maven Calore, o príncipe caçula. 

Apesar de ser vigiada de perto, participar de treinamentos para entender e dominar seus poderes, e receber lições de como se portar como uma prateada, Mare acaba se envolvendo com a Guarda Escarlate, grupo rebelde de Vermelhos que querem acabar com a dominação prateada.

Mesmo prometida ao príncipe Maven, é Cal (primogênito dos Calore e sucessor à linha do trono) que faz o coração de Mare bater mais forte, não importa quão diferentes sejam, nem quanto ambos se esforcem para abafar essa ligação.

Será que, em meio a tantas mentiras, pode surgir algo verdadeiro? Ou as barreiras de sangue falarão mais alto?

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