RESENHA: Alice no país das maravilhas

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Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas, em português) é a obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll, e ilustrada por John Tenniel. 


Adaptado para desenho animado pelos estúdios Walt Disney em 1951, o clássico é uma das minhas histórias favoritas. Ganhou, inclusive uma adaptação para as telonas, em 2010, estrelada pelo camaleão talentosíssimo, Johnny Depp.


De gênero "nonsense", traz diversos simbolismos e metáforas super atuais. 

Isso sem falar na continuação, Alice através do espelho e o que ela encontrou por lá. Com uma Alice mais velha e muito mais madura, encarando a vida e seus problemas como um jogo de xadrez, outra analogia brilhante do Mr. Carroll.






Meus personagens prediletos são o Gato de Cheshire, o Chapeleiro Maluco e o lagarto Absolem. Eles, na minha opinião, são a "consciência" da Alice, e demonstram isso através de suas falas, tais como:


"- Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito do para onde queres ir - respondeu o gato.
- Preocupa-me pouco aonde ir - Disse Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

"- Quem és tu? – disse a Lagarta.
Estas palavras não eram lá muito encorajadoras para começar uma conversa. Alice respondeu timidamente:
- Eu… senhor, eu agora neste momento nem sei. Sei, pelo menos, o que eu era, quando me levantei esta manhã, mas acho que devo ter mudado várias vezes desde essa altura.".

Apropriado para todas as idades e sincronizado de maneira incrível com o álbum The Wall de Pink Floyd, Alice in Wonderland é atemporal e a leitura fica ainda melhor acompanhada de uma boa xícara de chá, como manda a tradição britânica <3

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