[FILMES] A Bela e a Fera

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O conto de fadas originalmente escrito por Madame de Villeneuve em 1740 e que, em 1756 ganhou uma versão, curta e infantil, escrita por Madame Beaumont, levanta questionamentos sobre a moral dos seres humanos, contrastando a beleza física e a beleza da alma.

Em 1991, a Disney fez sua própria versão da história de Madame de Villeneuve, a qual passou a ser um dos contos de fadas mais conhecidos do mundo. E, particularmente, o meu favorito. 

A partir daí, várias adaptações cinematográficas, de várias nacionalidades, vieram. Porém, nenhuma delas tão emocionante e fiel ao desenho animado quanto a lançada ontem, 16 de Março, pela própria Disney.

Desde o anúncio do live-action, a cada trailer lançado, o coração acelerava. A expectativa estava MUITO alta! Ainda bem que, como era de se esperar, a Disney não decepcionou.

A história é a mesma que já conhecemos: Belle (brilhantemente interpretada por Emma Watson, nossa eterna Hermione Granger, cuja atuação conferiu à personagem um girl power que combinou perfeitamente)  é uma camponesa, que não se encaixa em seu vilarejo. A única bookworm do local, sonhadora, é considerada estranha pelos outros moradores, que a julgam. Sua vida sofre uma reviravolta quando seu pai, Maurice, é feito refém por uma Fera (que na verdade é um príncipe que fora amaldiçoado - interpretado no filme, de forma emocionante e surpreendente, por Dan Stevens), em um castelo (igualmente amaldiçoado), por tentar levar uma rosa para Belle. E, com a convivência, eles vão se conhecendo, começam a se importar um com o outro e aí... surge o amor. O diferencial desta versão cinematográfica é a profundidade maior que é dada à personalidade e ao passado dos protagonistas, embasando melhor os acontecimentos, contextualizando-os. 

A Bela e a Fera é um filme LINDO! Com interpretações dignas de aplausos, ele traz as canções que já conhecemos e amamos, efeitos e figurinos maravilhosos e uma paleta de cores deslumbrante.

Confira o trailer:



Um dos destaques da produção é LeFou, amigo de Gaston, interpretado, de maneira muito cativante, por Josh Gad. Houve certa polêmica antes da estreia do filme por ele ser o "primeiro personagem gay em um filme da Disney". Minha opinião? Desde o desenho já havia indícios da sexualidade de LeFou e isso nunca fora um problema. O mundo ficou muito chato! Ele é extremamente carismático, admirador e amigo dedicado de Gaston e só o que importa é o seu caráter. A sexualidade dele, em nada influencia.

Assisti à versão legendada, pois queria ouvir às músicas originais, mas agora quero assistir ao dublado, para cantar, junto com os personagens, a trilha sonora linda! 

Os efeitos são de fazer os olhos brilharem com o elenco de apoio formado pelos objetos mágicos, extremamente carismáticos como Lumière, Horloge, Madame Samovar, Zip, Madame de Garderobe... Magia ao melhor estilo Disney, pra fã nenhum botar defeito!



Recomendo DEMAIS! Mas com uma observação: Levem lencinhos  de papel. Confesso que chorei ao som de "Tale as old as time". Chorei mesmo, feito criança. Impossível não me emocionar! 


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