RESENHA: Frozen: Um coração congelado

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A animação Frozen: uma aventura congelante, lançada pelo Walt Disney Animation Studios e distribuída pelo Walt Disney Pictures em 2013, foi um estrondoso sucesso, por enaltecer o amor entre as irmãs, não focar em um relacionamento romântico, trazer um boneco de neve extremamente carismático e uma trilha sonora que viciou crianças e adultos (inúmeras versões de Let it go foram gravadas, nos mais variados idiomas e diversas "releituras").  Foi recebida com aclamação pela crítica e público em geral, sendo considerada a melhor animação do estúdio desde a era do "renascimento" da Disney.
Inspirada pelo conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen, Frozen narra as desventuras das irmãs reais de Arendelle. A mais jovem, princesa Anna, parte em uma jornada com Kristoff, um homem da montanha, sua leal rena de estimação, Sven, e Olaf, um boneco de neve que sonha em experimentar o verão (É praticamente impossível ler qualquer fala do boneco de neve sem escutar a voz de Fábio Porchat na cabeça hahah), para encontrar sua irmã mais velha, a rainha Elsa, que fugiu depois que seus poderes congelantes transformaram o reino onde vivem em um inverno eterno, devido a um colapso emocional.


Na versão original, Elsa seria a vilã da história, porém, depois que Let it go (música tema da personagem) foi ouvida, o rumo da história mudou e a antagonia ficou por conta do príncipe Hans das Ilhas do Sul, até então par romântico da princesa caçula e pivô da discussão das irmãs. 
E é em Hans que a história de Frozen: um coração congelado, livro escrito por Elizabeth Rudnick (que, inclusive, é responsável por colocar outros filmes no papel, como Maleficent, Piratas do Caribe, Thor e Capitão América) e publicado, em 2016, pela editora Universo dos Livros, foca.
Muito fiel à animação, seguindo sua cronologia e roteiro, o livro nos mostra, em 33 capítulos, intercalando os pontos de vista de Anna e Hans, os "bastidores" da história. Nos dá mais detalhes sobre a relação da princesa com os pais antes do trágico acidente de navio, sobre o isolamento de Elsa e seus esforços para controlar seus poderes e, principalmente, sobre o passado de Hans. Seu convívio perturbado com onze de seus irmãos (apenas Lars, o terceiro filho, tinha afinidade com o caçula), o carinho que tinha por sua mãe e, em especial, seus esforços para obter a aprovação de seu pai. 
Com a chegada da notícia de que haveria a coroação de uma princesa em um reino distante, Hans pôde sentir uma fagulha de esperança. Ele finalmente teria uma chance de provar a seu pai e aos seus irmãos que tinha um grande potencial. E não a desperdiçaria!
Os mundos de Anna e Hans se entrelaçam no dia da coroação de Elsa. A princípio, parece que os sonhos de Anna finalmente se tornaram realidade, afinal ela achou alguém para amar. Porém, assim que as reais motivações de Hans vêm à tona, o conto de fadas começa a desmoronar e Anna descobre que o amor verdadeiro é mais poderoso do que ela poderia imaginar. 



O livro tem uma capa linda, a diagramação é simples e a revisão está para ninguém botar defeito. Super indico a leitura, especialmente para os Disneymaníacos como eu! 

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