[RESENHA] Universos afins

15:55

Descobri Rainbow Rowell com a leitura de Eleanor & Park e, mesmo me decepcionando um pouco com o final, me apaixonei por sua escrita. Depois veio Fangirl, livro que me conquistou de um jeito que há tempos não acontecia. Por isso, quando esbarrei em Universos afins (no original, Kindred Spirits), não hesitei!



O conto foi publicado esse ano pela Editora Novo Século, mas se contextualiza em 2015. Mais precisamente em Dezembro, dias 14, 15, 16, 17 e 18. 
Elena não conseguia se lembrar da primeira vez que tinha visto um filme de Star Wars... Da mesma maneira que não conseguia se lembrar da primeira vez que havia visto seus pais. Star Wars sempre esteve ali. Ela tinha um Chewbacca de pelúcia em seu berço.
Os filmes da trilogia original eram os favoritos de seu pai - ele os sabia praticamente de cor -, então quando Elena era pequena, quatro ou cinco anos, ela dizia que também eram seus filmes favoritos. Porque ela queria ser exatamente igual a ele. 
E aí, quando ficou mais velha, começou a realmente compreender os filmes. Como se eles passassem de algo que Elena podia recitar para algo que ela podia sentir. Tomou posse deles. E então continuou tomando posse deles. Por mais que Elena mudasse ou crescesse, Star Wars parecia estar lá para ela de uma nova maneira. 
Quando ela soube que estreiaria um novo filme - Star Wars: O despertar da Força - e que este traria Han Solo, Leia e Luke de volta, ela enlouqueceu. E foi então que decidiu entrar na fila. 
Esperando uma celebração ao lado de centenas de fãs superanimados, Elena vai acampar em frente ao cinema desde segunda-feira, sob os protestos preocupados de sua mãe, já que o filme só estreiaria na quinta. Porém, ao chegar ao local, descobre que é a terceira da fila, apenas atrás de Gabe e Troy, que também entendem a fila como um ritual obrigatório para tornar aquela experiência algo realmente memorável. Troy é aquele "tiozão" divertido que conquista pela simpatia, já Gabe é introvertido, não fala muito nem se expõe, mas demonstra ter um coração gigante e, por isso, é apaixonável. A relação que ele e Elena vão estabelecendo aos poucos é bem fofa!


Trata-se de um envolvente conto que é um tributo lindo e divertido à cultura geek, capaz de aquecer o coração dos fãs de Star Wars. E com o qual qualquer tipo de fã também consegue se identificar, devido aos sentimentos e emoções vividas nesta história.
O final é inusitado e muito divertido. Ri alto, sozinha, lendo! Amei!




De leitura rápida (são apenas 96 páginas), a obra é leve e engraçada e poderia, facilmente, se tornar um romance mais desenvolvido, mas deixa os fãs com um gostinho de quero mais  

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2 comentários

  1. Duas coisas que amo, livros e star Wars. Que ideia, essa! Fangirl já está na minha lista, depois quero ler esse também 😄

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    1. É muito fofinho, Lariii! Leia sim, eu amei! Recomendo demais <3

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