[RESENHAS] Tudo e todas as coisas

07:39


"A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas com quem convivo são minha mãe e minha enfermeira, Carla.

Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente da casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly. 

Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe."


Madeline Whittier acaba de completar 18 anos e, graças à IDCG, uma imunodeficiência grave com a qual foi diagnosticada ainda bebê, tudo o que ela conhece do mundo se resume à sua casa, sua mãe, sua enfermeira Carla e alguns professores do curso de Arquitetura, já que qualquer coisa, desde um alimento ou até o ar poluído, pode desencadear uma série de doenças e matá-la. E tudo bem. Aquela é a sua vida. Ela se contenta com o que pode ter. Não se pode sentir falta do que nunca se teve, certo? 
Com muita inteligência e um senso de humor bastante aguçado, Madeline passa seus dias lendo,  estudando, assistindo TV e jogando com sua mãe. Até que, um dia, uma nova família se muda para a casa ao lado. Madeline tenta ignorá-los, pois não poderia ter contato com mais ninguém. Porém, os filhos do casal batem à sua porta com um bundt  feito por sua mãe, como um presente de boa vizinhança. E, a partir daí, o garoto, Olly, vai atraindo cada vez mais a atenção de Madeline e eles estabelecem uma relação de amizade.
Ela sabe que eles nunca poderiam ter nada. Tem plena consciência disso. Então por quê as mensagens que trocam fazem seu dia tão mais feliz? 
Olly, com seu amor pela matemática, seus livros tristes, seus limeriques e seu visual de anjo da morte, vai despertando em Madeline sentimentos que ela nunca pensou que conheceria.
Ela, com ele, deixa de ser Madeline e passa a ser Maddy. Com o garoto inquieto, sua vida passa a ter mais cor, literalmente.  E ela começa a querer mais. Sobreviver não é mais o bastante... Maddy precisa viver. 
Eu me apaixonei pela história!  Pela inocência de Maddy, pelo seu senso de humor, pela maneira que os dois vão se relacionando, pelo carinho e cuidado que Olly demonstra, por Carla e seus conselhos... a história é muito envolvente e surpreendente! Superou as minhas expectativas.
E o livro, por si só, também me conquistou! No decorrer da leitura, encontramos desenhos, anotações da própria Maddy, bilhetinhos, trechos dos chats entre ela e Olly, resenhas de livros, horários dos vizinhos e, na edição com a capa do filme, temos fotos de alguns momentos da história de Maddy. 
A adaptação cinematográfica do livro de Nicola Yoon, publicado pela Editora Arqueiro, estreiou dia 15 de Junho!

Confira o trailer:


Mesmo já dando para notar algumas diferenças entre filme e livro apenas nesses 2:24 minutos, estava muito ansiosa para assistir, pois parecia tão fofo quanto! E é, para quem não leu o livro.


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