[ADAPTAÇÕES] A sociedade literária e a torta de casca de batata

12:17



Oii olá, como vai?

Hoje vamos falar sobre um dos filmes mais tocantes que eu assisti nos últimos anos!

Apesar de ter um nome um tanto quanto grande e exótico (no original The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society), a história é linda e nos envolve, falando sobre o efeito que os livros podem ter em nossas vidas 💕 eu me apaixonei!

Baseado no livro homônimo escrito por Mary Ann Shaffer e Annie Barrow, publicado no Brasil pela Editora Rocco, o novo filme do catálogo da Netflix nos apresenta Juliet Ashton (interpretada brilhantemente por Lily James), uma escritora que vive em Londres, em 1946, em busca de inspiração. Para seu próximo livro e para sua própria vida. Ela acaba encontrando-a na carta de Dawsey Adams (Michiel Huisman), que entra em contato com a jornalista relatando como um livro o ajudou a passar pelos tortuosos dias de guerra e querendo fazer uma consulta bibliográfica. 




Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador que a Segunda Guerra Mundial teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante ilha britânica de Guernsey e narram o envolvimento dos moradores em um clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica.



O clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi para proteger seus membros da opressão alemã. O que nenhum dos integrantes da Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do possível, a mente sã. 






Permeado por flashbacks, o roteiro transita entre os últimos anos de ocupação nazista e o período posterior à guerra, trazendo os dramas e perdas dos personagens.

As reflexões e discussões a respeito das obras os livraram dos pessimismo que cercava as dificuldades enfrentadas e ainda serviram para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a frenólogo, de dona de casa a enfermeira.



Instigada pela força dos depoimentos, a jornalista decide visitá-los e então as pessoas que conheceu por cartas se tornam reais e a descoberta sobre as experiências dos habitantes da longínqua cidade lhe dão uma nova perspectiva. 





A viagem proporciona à escritora mais do que material para seu livro. Guernsey oferece a chance de recomeçar após a Guerra, fazer amizades sinceras e encontrar o amor – em suas diversas formas. O que ela encontra por lá, e as relações que estabelece, mudam sua vida para sempre.

A sociedade literária e a torta de casca de batata recupera um mundo que se perdeu entre os escombros da guerra, feito de camaradagem e solidariedade, delicadeza e simpatia. Nele, a guerra e a morte são  vencidas por personagens igualmente sensíveis e sedutores, que nos conduzem pelas mãos, através de um narrativa muito humana e sensível até o fim.

Confira o trailer:



Ainda não li o livro, mas a história é tão cativante que irei procurá-lo!

Por hoje é só, pessoal,

Tchau, tchauzinho e até à próxima 😘

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