[FILMES] Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald
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Oii, olá, como vai?
A critica de hoje é, literalmente, mágica! Vamos falar sobre Os crimes de Grindelwald, sequência de Animais Fantásticos e Onde Habitam, filme que iniciou uma nova etapa do mundo bruxo nos cinemas.
Pela viagem do protagonista aos Estados Unidos, ampliaram-se as fronteiras do seu universo mágico e estabelecendo-se, ainda que indiretamente, os pilares para uma nova série de filmes.
Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald não é uma obra adaptada de fato. Ela é uma sequência original, criada diretamente para o cinema.
O segundo de cinco títulos planejados, continua a narrativa dos acontecimentos que eventualmente levarão ao nascimento de Harry Potter, tornando evidente a forma nada convencional de se contar essa história. J.K. Rowling, autora e roteirista absoluta da nova franquia, trata cada filme como o capítulo de um livro.
Houve muita especulação em torno desse longa, principalmente a respeito de quem interpretaria o antagonista e, mais recentemente, a respeito da personagem Nagini, a cobra Horcrux e animal de estimação de Lord Voldemort, que, neste filme, mostra sua forma humana, revelando ser uma Maledictus, bruxa amaldiçoada em seu nascimento - portador de uma maldição de sangue que acabará por ser destinada a transformar-se permanentemente em uma fera. No caso de Nagini, uma cobra.
O magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) reencontra seus queridos amigos Tina Goldstein, Queenie Goldstein e Jacob Kowalski.
Newt é recrutado por seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore (Jude Law foi o ator escalado para interpretá-lo), para enfrentar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald (interpretado por Johnny Depp), que escapou da custódia da Macusa (Congresso Mágico dos EUA) e reúne seguidores, dividindo o mundo entre seres de magos sangue puro e seres não-mágicos.
Grindelwald traz consigo uma grande analogia ao fascismo. J.K. Rowling se inspirou, diretamente, na história do mundo trouxa durante a Segunda Guerra Mundial. Paris e Áustria são alguns dos cenários que fizeram parte da narrativa de Hitler e que também tornam-se espaços de influência de Grindelwald.
O discurso do bruxo das trevas se assemelha muito ao ariano – com um toque óbvio de magia – confira um trecho: “Meus irmãos, minhas irmãs. Dizem que eu odeio os não-maj. Eu não os odeio, não mesmo. Eles não são inferiores, não são inúteis, eles têm outro valor. A magia floresce somente em almas raras. Eu, na verdade, quero um mundo melhor para todos, sem guerras, sem violência, aonde nós, almas raras, dotados de magia, devemos comandar”. Um paralelo tão bem feito que calafrios são inevitáveis.
Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald acompanha ainda Credence Barebone (interpretado por Ezra Miller) na busca por sua origem. Basicamente para descobrir quem é, de quem é filho e como foi parar nos Estados Unidos.
No primeiro filme, Credence é apresentado como um jovem adotado pela fanática no-maj Mary Lou Barebone, que é contra os bruxos. O rapaz, que é bruxo, reprime sua magia e acaba criando um Obscurial. Não ficamos sabendo de fato sua origem.
Entretanto, em Os Crimes de Grindelwald obtemos algumas respostas — e somos surpreendidos por um SUPER plot twist, que está fazendo muitos fãs (inclusive esta que vos fala) surtarem nas redes sociais.
Confira o trailer:
O longa chega (oficialmente) nesta sexta-feira, 16 de Novembro, aos cinemas, então leia esta crítica e CORRA para garantir seu ingresso!
Malfeito feito 💥
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