[ADAPTAÇÕES] Comer, rezar e amar

20:14

“É melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição.”
Publicado em 2008, pela Editora Objetiva, Comer, rezar e amar (título original: Eat, pray, lovenos traz uma daquelas histórias que mudam a nossa maneira de ver o mundo, as pessoas, os relacionamentos e a nós mesmos!! Que mudam a nossa vida! 

Muito obrigada, Elizabeth Gilbert 

Trata-se de uma autobiografia que conta a fantástica jornada de auto descobrimento de Liz, falando sobre como estar em equilíbrio consigo mesmo e amar a vida de todos os modos que ela nos é apresentada. A narrativa se divide em 3 fases. 

Na primeira fase somos apresentados à uma mulher casada, porém infeliz, que decide se separar. O divórcio é difícil e doloroso, seu marido, Steven, se recusa a assinar os papéis, pois ainda a ama, o que gera um mal estar muito grande entre os dois. Pouco tempo após sair de casa, entra de cabeça em um outro relacionamento, com David, um ator bem mais novo que ela, que também fracassa. 

Então, em uma epifania, tira um ano de folga de seu trabalho como escritora para viajar pelo mundo com o objetivo de se reencontrar. O período de viagem é a segunda fase. São 3 cenários maravilhosamente bem escolhidos, que retratam o nome do livro/filme: Itália (Comer); Índia (Rezar) e Indonésia (Amar) .

Confesso que me identifiquei muito com a fase da Itália! Quando Liz está em Roma, ela come (muito - ganhando os 11 quilos mais felizes de sua vida!), aprende italiano (idioma pelo qual sempre se sentiu atraída) e faz amigos ótimos! Lá temos dois momentos cruciais para seu crescimento pessoal: quando descobre o "Dolce far niente" (o prazer de não fazer nada) e quando encontra a "sua palavra" em italiano - Atraversiamo (vamos atravessar) - que representa exatamente o motivo da viagem: atravessar uma fase da vida.

Na Índia, Liz passa quatro meses exilada no retiro de sua mentora, com regras rígidas, em busca da proximidade com Deus, fortalecendo seu lado espiritual e adquirindo um auto conhecimento mais profundo. Aprende, com a ajuda de Richard do Texas, a meditar, se perdoa por seus erros e atitudes que considerou erradas e começa a encarar a vida de maneira muito mais leve. Em vários momentos, ela se sente sozinha, mas reconhece que, às vezes, somente a solidão nos dá a perspectiva necessária para continuar. 

Na Indonésia, precisamente em Bali, Liz reencontra Ketut, um antigo xamã balinês de grande sabedoria, que, há algum tempo, previu seu divórcio e conhece Felipe. Com ele, durante a terceira fase, aprende não só a amar mais autenticamente, mas também como se permitir ser amada. 


Vale muito a pena assistir o filme (estrelado por Julia Roberts, em 2010) – relevando o português nada natural de Javier Bardem - ótima pedida para a tarde em um domingo chuvoso, curtindo a trilha sonora deliciosa, que contém, inclusive, Bossa Nova ♥

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